Em cada raiar do sol nasce um novo eu, em forma de brilho e calor. Costumo muitas vezes descortinar as linhas do horizonte em busca do sossego, da paz e do amor, como forma de preencher a pagina em branco que surge no meio do nada. É preenchendo a pagina que me tornei amante das letras. Pois é, hoje vejo um mundo de letras coloridas, e milhões de rimas escondidas numa única pagina. Se falar de pagina é falar de mim, dos meus gostos e desgostos, minhas perdas, e vitorias então o que guardo na memória? Tempo? Esquina? Pensamentos? Talvez guardo o essencial que encontro no tempo, e as lembranças de cada esquina por onde andei e o meu simples modo de arquitetar os pensamentos. Complicado é falar de mim, brava, tensa, prefiro mesmo é escrever. Ás vezes sem querer, escrevo para a natureza e por incrível que parece ela responde, e ainda devolve-me um vulcão activo de inspiração. É por isso que não importo muito com a maquiagem, porque o que aprendi na natureza não iguala a beleza refeita mas sim a pureza que existe em cada canto do meu ser. Não é convicção, muito menos ficção, é apenas ser o que eu sou. Mais um desafio OLHAR 2.1 Partilhem connosco um pouco de si em 181 palavras. Eu agradeço, a literatura enriquece e você vai rejuvenescer. Desafio Sidney Cardoso, Mellane e Elisângela Rosa. Já sabem, é cumprir em uma semana e desafiar outras pessoas. Não se esqueçam das hashtags ... #OLHAR2.1 #UmPoucoDeMimEm181Palavras