No mundo de ilusões muitos caíram em deceções. Confundiram mentiras com verdades e caíram sem perdões. Muitos disseram o que pensavam e outros calaram, simplesmente calaram. Mas eu escolhi a arte de viver para falar da arte, para respirar cada canto deste torrão de arte, que ocupa meu coração. Ela é uma paixão, perdidamente apaixonei-me pela arte de amar.
Falei com o ar, chorei com o mar e minhas lágrimas salgadas lá ficaram. A arte é simplesmente aquela parte da noite que de repente transformou em dia e espalhou alegrias pelos cantos que já se foram. A arte é pura magia, naquela que foi madrugada fria e de repente transformou em manhã quente de melodia. Esta é a arte que eu amo, que faz parte de tudo quanto faço. Faz parte de tudo e do nada que eu recebo em troca do que faço.
Não como e nem comeria sem desenhar os momentos que vivi com a arte. Não bebo e nem beberia sem escrever uma poesia que contagia a mente e reflete a arte. A poesia que bate na cara e em pedaços encara a tristeza, sorrindo e pedindo sorrisos dos povos que amam o teatro. Amo a fama de subir no palco e gritar o palhaço que virou ator, antes de encontrar a atriz que um dia foi a Paris cantar a música do teatro. O teatro que vale tudo e nada, que vale a inteligência, a competência de uma mulher que ama o homem que passou a amar a droga e tornou-se idiota, sem talento e a invejar a arte de amar o teatro.
Por))) Eliany Correia